À medida que a transformação digital vai moldando o mundo laboral, os business leaders continuam a adaptar-se às mudanças e demonstram ter um conhecimento mais aprofundado das suas implicações.

By Nuno Freitas
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À medida que a transformação digital vai moldando o mundo laboral, os business leaders continuam a adaptar-se às mudanças e demonstram ter um conhecimento mais aprofundado das suas implicações. E esse conhecimento traz uma maior consciência da velocidade da mudança e da necessidade de atuação das empresas para manterem o sucesso no futuro.

Muitos executivos têm revelado uma maior consciência do que é a transformação digital, um maior reconhecimento dos desafios que se apresentam e estão mais atentos às ações necessárias para um sucesso mais realista. E um maior sucesso ao lidar com estas mudanças tem-se notado em quatro áreas: afetar de forma positiva a sociedade, definir a estratégia da empresa, utilizar a tecnologia e gerir o talento e equipas necessárias.

Os business leaders têm mostrado empenho em influenciar de forma positiva a sociedade através da transformação digital, acima de tudo porque, do ponto de vista do negócio, faz sentido. Ainda mais importante que performance financeira e ou que a satisfação de clientes ou colaboradores, o impacto na sociedade é o fator mais importante na avaliação da performance anual da sua organização. Muitos referem que fizeram alterações aos seus produtos e serviços tendo em atenção o possível impacto na sociedade e motivados pela expetativa de assim conseguir novas receitas e crescimento. Mas se este tipo de iniciativas se traduz em lucros divide opiniões.  

Por outro lado, confrontados com um cada vez maior leque de novas tecnologias, os líderes sentem muitas vezes que há demasiadas opções à disposição e, em alguns casos, falta visão estratégica para ajudar a orientar os seus esforços. Para além disso, a tomada de decisão nas organizações é um processo pouco claro – e os silos organizacionais limitam a sua capacidade para desenvolver e partilhar conhecimento e implementar estratégias efetivas.

Um outro aspeto prende-se com o reconhecimento por parte dos das implicações éticas inerentes às novas tecnologias. Mas são poucas as empresas que sequer discutem como gerir estes desafios, muito menos implementar políticas efetivas para o conseguirem. Para além disso, os business leaders debatem-se com a forma como as novas tecnologias deverão ser reguladas.

A educação e formação é ainda mais um desafio. As diferenças de skills tornam-se claras, mas também as diferenças entre os executivos e as suas equipas de millenials. O gap de competências é cada vez mais evidente para os líderes, tal como a desanimada consciência que ao atual sistema de ensino será inadequado para responder aos desafios.

Daí que muitos afirmem que as suas organizações farão um esforço para formar os seus colaboradores em vez de procurarem contratar novos. E há um maior otimismo em relação ao facto de a nova tecnologia ir melhorar os humanos, e não substituir. No entanto, são vários os estudos que apontam diferenças entre a perceção dos líderes e dos colaboradores (em especial os mais novos) sobre quais são as skills mais necessárias e quem é responsável pelo seu desenvolvimento.

Os líderes atuais estão a encontrar formas de tornar as iniciativas sociais em empreendimentos lucrativos, a agir de forma decisiva em ambientes cada vez mais complexos, a implementar novas tecnologias e a equiparem as suas forças de trabalho com o conjunto certo de skills para navegar a transformação digital, sob pena de perderem competitividade e verem a concorrência crescer mais e mais depressa.

Os traços comuns a todos eles incluem:

Uma caraterística final é que todos têm maior confiança nas suas capacidades para liderar as suas empresas na transformação digital.

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